Crobot se supera em Motherbrain, melhor álbum da banda até aqui


Resenha: Crobot - "Motherbrain" (2019)

O terceiro álbum de estúdio do Crobot é, também, o melhor de sua carreira. Lançado no Brasil em CD pela Hellion Records, 'Motherbrain' parece aliar tudo o que foi feito de bom nos discos anteriores com dose extra de peso e maturidade.

Em 'Motherbrain', o misto de referências está mais diverso, deixando o som do Crobot ainda mais único e identitário. O hard rock de forte influência stoner ganhou pitadas que vêm do southern metal e até do heavy rock do fim dos anos 1960 - seria reflexo das saídas dos irmãos Jake e Paul Figueroa, responsáveis pela cozinha?



O maior trunfo das 11 músicas apresentadas é que os riffs gordos e instrumentais pesados não roubam atenção da melodia. As vocalizações de Brandon Yeagley deixam as músicas ainda mais interessantes. Não é só "peso pelo peso".

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Essa dinâmica é apresentada logo nas primeiras músicas, 'Burn' e 'Keep Me Down', além de 'Low Life' - todas bem diretas, ficando abaixo de 4 minutos de duração cada. Faixas como 'Drown', 'Stoning The Devil' e a balada (?) 'Gasoline' apresentam bom contraponto, já que soam mais semelhantes aos primeiros álbuns.


Ainda assim, o real destaque é o "novo Crobot", que consegue aliar peso e intensidade a bons ganchos melódicos. Músicas como 'Destroyer' e 'The Hive', além das duas de abertura, servem para tirar essa prova.



Brandon Yeagley (vocal)
Chris Bishop (guitarra)
Dan Ryan (bateria)

1. Burn
2. Keep Me Down
3. Drown
4. Low Life
5. Alpha Dawg
6. Stoning The Devil
7. Gasoline
8. Destroyer
9. Blackout
10. After Life
11. The Hive

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